terça-feira, novembro 04, 2008

Em Barcarena elas é que assentam calçada...




É verdade e a foto não deixa margem para dúvidas. Em Barcarena, quem trabalha são as mulheres. Não que isso constitua qualquer problema, sendo inclusivamente importante que isto aconteça. No entanto, julgamos que seria escusado o Sr. Vítor Alves, Ex.mo Presidente da Junta de Freguesia de Barcarena, inventar uma crise de joanetes para se escusar a ajudar a pobre senhora, cuja identidade não conseguimos apurar.


Para além do Ex.mo Presidente, mais três indivíduos assistiam serenamente à colocação do pavimento. Reparem como o senhor de bigode deixa escapar um sorriso maroto como que a dizer - "vai ficar aí um bom serviço vai....eh eh eh".



Enfim, em Leceia isto nunca poderia acontecer. Qualquer homem de Leceia teria tido a preocupação de se afastar do campo de visão do fotógrafo, evitando ser apanhado nesta figura. Como diz o outro - "Vai trabalhar como as pessoas....tu queres é aparecer..."




Dr. Laparote

14 comentários:

Anónimo disse...

Oh amiguinhos de Leceia, quem não conhece o menino de bogode, no lado esquerdo da forto, ér o Luis Rocha do PSD, um apoiante incondicional do IOMAF (Isaltino mais à frente ...)

Os outros são todos do IOMAF ...

Anónimo disse...

Agradecimentos ao Sr. Anónimo pelo esclarecimento. Ficamos então a saber a identidade dos observadores, mas nada sobre quem realmente trabalha. Aposto que não é do IOMAF...digo eu....

Anónimo disse...

O amigo não conhece nada do Nosso concelho, a senhora que trabalha (faz de conta ...) tem de nome Madalena Castro, foi chefe de gabinete do Isaltino Morais, e depois passou a um alto cargo no Tagus Park, em Leião.

É como se compreende, uma vereadora apoiante incondicional do IOMAF, como aliás são todos eles, o Vitor Alves que em tempos foi CDU, PS, PSD e hoje é IOMAF, mais o seu companheiro de «luta», o Luis Rocha, um PSD (sem convicções...), passado para o lado do IOMAF (sempre ao lado do poder ..., faz jeito ...)mas olhe que esta gentinha não é nativa do nosso concelho, são imigrantes, colonizadores, apoiantes do IOMAF.

Nós cá na Nossa terrinha somos muito fiéis aos nossos antepassados.

Quem está bem, são os que nos colonizam, tem casas novas, avenidas, passeios, retretes, sanitas, telkhados sem chuva, casas sem ratos, nós continuamos na mesma, sem nada como antes.

Afinal de que serve esta gentalha toda dos partidos, que só se governam a eles, olhe o sapateiro de Barcarena (Custódio Paiva), era PSD agora é IOMAF, pudera... (também não é cá da Terra.

Assim vive o povo, já lá vão 100 anos, e nada mudou.

Anónimo disse...

Epah...sr. anónimo já vi que percebe da coisa. Mas permita-me que faça este raciocínio: Se os "imigrantes" é que se safam, isto não será sinal de incapacidade, desinteresse ou conformismo dos nativos?

A mim, pessoalmente, não me incomoda se as pessoas são ou não são do concelho, desde que trabalhem para o bem da população.

Relativamente ao facto dessas pessoas serem agora apoiantes do Isaltino Morais, não é de estranhar. É ele que sustenta essa malta toda. O Isaltino é o Alberto João Jardim aqui da zona, mas com barba.

Enfim...LECEIA A CONCELHO!!!!

Anónimo disse...

Sr. Lapabruto,

O senhor ou qualquer outro, acha que por ter nascido noutro lugar (fora desta freguesia) é mais dotado que os restantes cidadãos que aqui nasceram e sempre viveram ?

Anónimo disse...

Sr. Anónimo,

Para que conste em acta, nasci em Oeiras e vivo, desde que nasci na freguesia de Barcarena, já lá vão mais de 30 anos.

Não me considero com mais capacidades que ninguém, apenas não gosto da forma como se rotulam e dividem as pessoas só porque nasceram ou não na freguesia ou por outra razão qualquer.

As pessoas que estão a dirigir à junta de freguesia estão lá porque alguém os elegeu e,pasme-se esses eleitores são de cá.

Anónimo disse...

Sr. Lapabruto,

Penso que o senhor está equivocado, quem elegeu essa gente, felizmente que não são os de cá (digo naturais da freguesia de Barcarena) são na generalidade os imigrantes que vieram de fora da freguesia, uns do próprio concelho e outros de outros lugares, do interior do país e até do estrangeiro.

Como vê, penso que está enganado, o Povo da freguesia de Barcarena sabe aquilo que quer, e uma das coisas, que não quer é ser nem roubado (como acontece há mais de 20 anos) nem ser mais colonizado por interesses estranhos. Nomeadamente, ver os seus avós e gerações ancestrais, continuarem a viver em casas degradadas, e sem as mínimas condições (há mais de 50 ou mesmo 75 anos) para que ver novas habitações a serem atribuídos a gente que vem de fora e que aqui passou a viver recentemente (porque são amigos e protegidos do regime isaltinista.

O povo de Leceia é sempre gente de cá, os restantes são de fora, vieram agora. Isso é um facto incontornável.

Talvez estes problemas de outras gerações, não o comovam a si, nem o preocupem. Mas são factos, contra so quais temos de lutar e proteger (a gente de cá).

Anónimo disse...

Qualquer problema social que diga respeito à dignidade e qualidade de vida das pessoas, principalmente de idosos me preocupa. Contudo, não aponto a mira para aqueles que foram ajudados no sentido de lhesser dada essa dignidade. Julgo que o que se perdeu foi o poder reivindicativo de outros tempos.

Os jovens, na sua generalidade, não se reveem neste tipo de problemas porque, acredite, têm muitos para resolver.

Enfim, a verdade é que as pessoas hoje deixaram de participar na vida cívica, estamos quase todos virados para dentro da família e a comunidade fica para trás. Pessoalmente, lamento esta situação, mas os tempos mudam e as vidam mudam com ele...

Anónimo disse...

Sr. Lapabruto,

Julgo que é jovem, eu também já fui, e olhe nasci aqui na freguesia, antes da 2ª grande guerra (1939), logo, já vi nascer e morrer muita gente (velhos e novos), muitos concidadãos, nossos, que levaram uma vida bruta de trabalho e sofrimento, sem nunca terem sido contemplados com nada, em termos de políticas autárquicas e sociais.

Viram chegar depois, gentalha como essa dos IOMAF, e outros … roubam-lhes as poucas coisas que possuíam, as suas terras e casas, para depois as darem (pela via do politicamente correcto ...) a estrangeiros e imigrantes recentemente chegados a Leceia, a Portugal e à região de Lisboa (entre 1980 e 2000). Dão-lhes casas e empregos na CMO (que os de cá nunca tiveram). Isso é, no nosso entender, colonização, ocupação.

A culpa não é dessa gente, mas menos será daqueles que se viram espoliados, roubados, despojados dos seus bens e heranças ou legados, deixados por gerações, perderam bens e patrimónios outrora conservados durante séculos.

Acredite que há gente aqui, que aqui se fixou e vive há mais de 200ou 300 anos.

Nunca veremos com bons olhos esse forasteiros, muitos deles, xicos espertos e aventureiros, capazes de tudo pelo sucesso rápido e fácil em detrimento que quem aqui vivia e vive, de quem aqui trabalha, para desenvolver a sua (nossa terra) de forma sustentável e com equidade social.

Por isso somos coesos e lutamos contra quem nos rouba e explora.

Anónimo disse...

Eu sou filho da revolução de Abril, mas a minha família está em Leceia há mais de 60 anos....

Anónimo disse...

Jovem Lapabruto,

Os seus pais e os seus avós saberão daquilo que estamos aqui a falar.
Se quiser eu dou-lhe os nomes das centenas de pessoas, de familiares, que vivem sem habitação em Leceia, Tercena, Queluz de Baixo, Valejas, Ribeira Acima e na Moura).

Vejamos à nossa volta, os casos reais, são muitos, demasiados, para nos podermos conformar.
São demasiada e reiteradas injustiças sociais e humanas, reveladoras de uma ausência de consciência e humanismo, que urge denunciar, a menos que outros as promovam, para benefício próprio. Nunca será o meu caso, e julgo que o seu também.

Por muito que respeite os direitos (e os deveres) dos africanos e dos imigrantes recentemente chegados ao concelho de Oeiras, antes deles terem para cá vindo, já aqui viviam (e continuam a viver hoje), centenas de pessoas (oeirenses e barcarenenses), igualmente humanos, e cidadãos de pleno direito (pagam impostos e são produtivos) com fortes carências económicas e deficiências sociais, que urge apoiar e ajudar a resolver. Com fortes carências na habitação, um direito constitucional de todos (não é só para quem aqui veio comprar condomínios nos terrenos da fábrica da pólvora, onde nem sequer vive ninguém natural da N. freguesia…).

Neste contexto, a verdade é que os prédios e os centros comerciais feitos pelo isaltinismo pouco importam. São mesmo um obstáculo ao desenvolvimento sustentado. São colonização e exploração sem limites, que em nada consideraram as necessidades dos povos aqui residentes. Porque na verdade cerca de 90% dos jovens que nasceram no concelho de Oeiras nos últimos 50 anos (eu diria mesmo 75 anos), tiveram eles que imigrar, para outros concelhos limítrofes. Aqui apenas se fixaram quem veio de fora, de outros lugares do país e do estrangeiro.

Anónimo disse...

Concordo plenamente.

Anónimo disse...

Jovem Lapabruto (de leceia),

A minha intenção, não foi denegrir a figura de Isaltino Morais, não conheço o senhor, só o vejo nos jornais e revistas, apenas sei o que se diz dele, na comunicação social, e não são coisas de todo bonitas.

Parece-me ser uma pessoa cruel, sem sentimentos humanos, que apenas tem um fito na vida, o negócio e as contrapartidas, penso que foi soldado raso na tropa, e teria sido magistrado, para aplicar justiça neste país, se tivesse exercido a magistratura, felizmente que não o fez, optou pela política.

Conjunturalmente ele não fez nada pelo Nosso concelho.
Na verdade foi um conjunto de circunstâncias, que ocorreram durante os 20 anos em que ele esteve na autarquia (nestes 3 anos não fez nada …, porque a conjuntura é outra …) que permitiram a construção de algumas das mais importantes infra-estruturas (porjectos e iniciativas vindas de fora do concelho) que apenas serviram para acolher mais pessoas de fora, criar empregos que não servem as populações do concelho. São uma minoria os oeirenses que aqui se fixaram e aqui mantém com trabalho, os dados da mobilidade dizem isso mesmo.

Hoje vemos tanto tráfego (nestes últimos 10 anos), a vir quer da margem sul e de fora do concelho, da região metropolitana e do distrito de Lisboa para dentro do concelho de Oeiras, como aquele que circula do concelho de Oeiras para fora.

Prova evidente de que a maioria das pessoas que vivem neste concelho, desempenham actividades profissionais fora do concelho. Com uma excepção para os funcionários públicos e dirigentes que trabalham para a autarquia de Oeiras, e que são na sua grande maioria imigrantes, poucos oeirenses (nativos, nascidos antes de 1974) alguma vez ali conseguiram uma colocação.

Tudo isto são indicadores da COLONIZAÇÃO e do muitíssimo pouco desenvolvimento endógeno, apenas exógeno (crescimento que vem de fora, para ocupar e explorar) e da ausência de oportunidades para os oeirenses, designadamente para os jovens que nasceram e vivem em Leceia e na freguesia.

Desde a minha geração (1939), que quando atingíamos a idade de casar (já lá vão mais de 65 anos), tínhamos de sair do concelho por falta de habitações, tudo isto eram povoados de casas antigas, e ainda hoje são (da origem dos lugares, nada mudou e nada melhorou).

As habitações novas, provém dos negócios do imobiliário, e daqueles que de fora aqui se fixaram, em Leceia, em Barcarena, em Tercena e outros lugares da nossa freguesia, os verdadeiros filhos da terra (como possivelmente os seus pais …) esses nunca tiveram essas oportunidades, iguais à dos chegados de novo.

Isaltino Morais nunca se empenhou em criar uma politica de habitação de recuperação do património construído (as casas de pedra e antigas, como as de Leceia …) destinadas aos jovens do concelho.

Na verdade nua e crua, os jovens menos qualificados que aqui arranjaram uma casa, foi nos bairros sociais da autarquia, são jovens vindos de fora (mais de 95%) e só o conseguiram através de cunhas e favores, porque são amigos e familiares de funcionários ligados à autarquia e grupos dos favores.

A salvação da Nossa freguesia, a de BARCARENA, passa por suscitar a verdade destes factos ao POVO nativo, e aqueles que por opção, aqui se fixaram com boa-fé, e pretendem fazer desta a Sua Terra.

Meu amigo, todo o resto são «colonos» e «exploradores», que na primeira oportunidade, destruem-nos tudo e fogem para a terra deles, algures em Trás-os-Montes ou nas Beiras. São gente sem escrúpulos, capaz de tudo para ganharem dinheiro.

Isto é o colonialismo branco, perpetrado pelo isaltinismo, faz mais de 23 anos (1/4 de século a roubar e a enganar o Povo nativo) onde os partidos (todos eles) sem excepções, tem a sua quota de interesses também, veja o PS, a CDU, o BE e o PSD, é tudo igual.

Eu não confio em nenhum deles. Acredito no Povo que nasceu e vive na minha Terra, acredito nessas pessoas que herdaram dos seus pais, tios e avós, o pouco que ainda possuem, e que o querem preservar e legar aos seus filhos e netos. Este processo, de gente nativa, é um legado com séculos, que tem sido destruído por aventureiros, sem moral e sem competências.

Grupos de gente, encabeçada por Isaltino Morais e os seus apoiantes, ávidos de lucros e sucesso financeiro, a todo o preço, e a via é essa colonização, a construção civil, porque na generalidade são analfabetos, e não sabem fazer mais nada, a não ser por tijolos em cima uns dos outros (e mal).

A nossa freguesia e o nosso concelho … (como toda a região de Lisboa …) precisam de se libertar dessa gente estranha (exploradora), e de investir nas competências, na educação e qualificação técnica e científica dos jovens, criar modelos de desenvolvimento interno, em que a riqueza sejam as competências, capazes de produzir riqueza e bem-estar social, através de uma nova economia de conhecimento.

Coisas que o isaltinismo desconhece, e não quer promover, porque demoram décadas a alcançar, e o objectivo é enriquecer no imediato.

Isaltino Morais é um homem sem nenhuma cultura, um populista barato, despido de sentimentos humanos, e quem o apoia são gente igual, tem nos copos do vinho e no futebol exaltado, a sua base de cultura e conversa, gente dos hábitos e comportamentos de adição, e dessas coisas, daquelas que são e estão mais despidas de humanismo e com menor pendor social e cultural, gente rude, sem formação, porque nunca se quis qualificar (alguns até são inteligentes e esforçados, mas para o mal), e acham que é assim a via do crescimento social e económico de toda a Nossa população, mas na verdade, depois do 25 de Abril de 1974 (já lá vão quase 35 anos) os povos de Queluz de Baixo, Leceia, Barcarena, Tercena, Valejas, Queijas, Moura, Ribeira Acima e Ribeira Abaixo, Porto Salvo, Leião, Paço de Arcos, Oeiras, Linda-a-Velha, Linda-a-Pastora, Algés, Dafundo, Caxias, Talaíde, aqueles que já aqui viviam nesse período, nada ganharam.

Continuam a viver em casas de pedra, em ruínas, em lugares sem passeios, com as mesmas estradas de há 200 e 300 anos, sem saúde, sem escolas, sem infra-estruturas.

Só as urbanizações de betão ganharam alguma luz e melhoria. Foram todos aqueles que desde então aqui chegaram e ocuparam a Nossa terra.

Tirem daqui as Vossas conclusões, há muito que tenho as minhas, baseadas em factos.

O isaltinismo é a figura desta situação de desequilíbrio social e estrutural.

Jovem «lapabruto» o futuro da Nossa freguesia, está nas suas mãos, nas mãos dos jovens que aqui nasceram e aqui desejam permanecer.

Não são os velhos, que infelizmente não possuem melhores referências, que terão a capacidade e a tenacidade de denunciar e lutar contra essa gente estranha,

Este fenómeno ímpar, da destruição da grande região de Lisboa, é um fenómeno de colonização branca, e de degradação, onde se concentram hoje, mais de 3 milhões de habitantes, onde há 50 anos, eram menos de 850.000 mil.

Isaltino Morais e os seus «bandeirantes colonos» querem atingir em Oeiras, uma densidade populacional de 15.000 habitantes/km2. Quando hoje na freguesia somos cerca de 1.450/km2, num território que tem apenas 9,1 km2 de superfície.

Pela libertação da Nossa freguesia.

de Oeiras com muito gosto!!!! disse...

ao Anónimo de 16.nov.2008.

meu amigo será que advoga o estado do pós guerra para a zona de Oeiras. Só um cego não consegue ver que Oeiras é um concelho moderno e que produz riqueza para o Pais, pois é neste concelho que existe a maior taxa de derrama em IRC.
a vida tem que evoluir e felizmente em Oeiras evoluiu....
acho que é mais cego aquele que não quer ver, do que aquele que não vê!!!!
...não vê ou está surdo com tanta cassete que lhe prantaram na cabeça.

Oeiras vale a pena e vale mesmo!!!!


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